sábado, 21 de junho de 2008

Freddy Krueger .


Freddy Krueger, filho bastardo de uma jovem bonita e esquizofrênica que morreu solitária na agonia do parto, é fruto de um estupro coletivo ocorrido num velho manicômio da Rua Elm. Durante toda a sua vida, ele foi capaz de se lembrar dos gritos de sua mãe quando foi agarrada por um bando de doentes mentais. Alguns anos depois, Freddy foi adotado por um velho alcoviteiro que viu utilidade no menino como atração de bêbados curiosos na pequena e imunda rua, repleta de prostitutas e drogados. O jovem apanhava constantemente do pai, que o tratava como um nada, tirando sangue e deixando-o cheio de marcas roxas pelo corpo. Após uma surra, em que quase foi morto, o jovem achou dinheiro escondido pelo alcoviteiro e decidiu contratar um incendiário profissional para queimar a casa dele, enquanto o velho dormia calmamente no andar de cima.
Freddy nunca tentou descobrir se o seu pai adotivo sobreviveu ao incêndio. Sem nenhuma habilidade ou aptidão, o rapaz rumou por várias cidades fazendo trabalhos sujos e tendo dificuldade com a polícia. Começou a beber pesadamente e passava suas noites num canal. Certa vez, estava dormindo em uma pequena rua perto de uma escola, quando um grupo de meninos decidiu tentar roubá-lo. Freddy despertou de súbito e bateu a cabeça contra a cabeça de um deles e outros fugiram desesperados. Enquanto os meninos fugiam, Freddy observou o menino sangrando próximo a ele e então pensou: "Eles têm medo de mim." O fato causou um certo divertimento no rapaz, como se uma forte sensação de poder tomasse conta de seu corpo. O menino machucado foi carregado por Freddy até um porão, onde o rapaz estudou-o por muito tempo. "Crianças são inúteis!", repetiu a frase dita constantemente pelo seu pai adotivo. "Crianças ficam muito melhores mortas!".
Freddy rasgou a roupa do menino e passou a observar a barriga branca e lisa dele por um momento. Então, recordando a fuga dos outros quatro meninos, Freddy fez quatro incisões fundas na carne do garoto. Era o triunfo! Ele queria sentir aquela sensação sempre! Continuou sendo nômade até chegar à cidade de Springwood. Havia algo nessa cidade que imediatamente o irritou. Tudo mundo era organizado. As ruas eram limpas e as árvores bem podadas. O povo era feliz. Então, Freddy decidiu ensinar algo aos moradores daquele local: o verdadeiro significado da palavra dor.
Para isso, arranjou emprego numa caldeira. O trabalho era bastante fácil e deixou Freddy com tempo suficiente para se dedicar a sua verdadeira vocação. Passou momentos de satisfação construindo uma luva que continha lâminas afiadas nas pontas. Depois de alguns ajustes, chegou o momento de testá-la.
No dia seguinte, vestiu um suéter vermelho e verde e foi para a porta de uma escola. Ele sentiu seus músculo se enrijecerem de tamanha emoção, quando o sino da escola soou. Por um pequeno momento, Freddy pensou em ter uma vida normal - amigos de escola, professores e jogos inocentes de infância. Pensou que talvez fosse errado interferir no desenvolvimento normal de uma criança. cortando seus membros. Mas quando ele viu as crianças abraçando seus pais, percebeu o que realmente tinha que fazer.
Freddy avistou uma menina solitária, enquanto aguardava a chegada de seus pais. Talvez a mãe dela esteja presa no trânsito ou uma fila longa no supermercado a tenha impedido de chegar no horário. Não importa. Ele viu, refletido pela luz solar, a pequena lancheira da menina e notou que havia uma palavra escrita nela: Amy.
"Amy?", ele sussurou, mas a menina não parecia ouvir. "Amy", repetiu um pouco mais alto. A linda menina olhou com seus grandes olho cor de laranja. "Venha aqui", disse ele, acenando com a mão esquerda. Ela procurou sua mãe por toda a extensão da rua e não a viu.
"Venha aqui.", ele repetiu. A menina vacilou por um momento e então pisou na rua.
"Quem é você?" , perguntou a menina de forma doce.
"Tio Freddy", ele respondeu e continuou "Sua mãe pediu que eu viesse te buscar."
A menina tremeu o corpo todo e disse:
"Eu não tenho um tio chamado Freddy!"
"Agora você tem", ele disse e cobriu a boca da menina com a mão esquerda, enquanto a direita rasgou a barriguinha da menina com as lãminas da luva.
Freddy sentiu alegria por fazê-la sangrar. Como era fácil e divertido matar! Ele carregou o corpo ensangüentado da menina até seu furgão, sentindo-se vivo como nunca. O corpo da menina foi escondido no interior da caldeira, onde ele trabalhava. A vida agora para Freddy tinha significado. Depois disso, Freddy iniciou uma jornada de sangue e horror, raptando crianças e fazendo o mesmo que fez com a pequena Amy. Os métodos variavam, mas o resultado era sempre o mesmo. Ele adorava ver os anúncios de crianças desaparecidas no jornal local, mas queria que as pessoas soubessem que as crianças estavam mortas.
As pistas deixadas pelo assassino fez com que o tenente Thompsons encontrasse os corpos das crianças já em estado de putrefação. Freddy foi preso e o povo da cidade agora sabia quem era o responsável pela matança. O defensor público que dirigiu o caso estava bem preparado e descobriu que havia um erro na prisão do suposto assassino. As provas não eram suficiente para incriminá-lo e assim Freddy foi libertado.
Então, o assassino percebeu que era o momento de se mudar. Há outras cidades e outras crianças no mundo, por que ficar só em Springwood? Freddy jurou que não seria fácil pegá-lo novamente. Porém, nesse mesmo dia, durante a noite, ele ouviu os gritos do povo. Os moradores furiosos, conduzidos pelo tenente Thompson e sua esposa Marge, haviam decidido se vingar do cruel assassino. Os Thompsons e os vizinhos da rua Elm colocaram gasolina no local onde Freddy passava suas noites e colocaram fogo. Nenhuma outra criança seria aterrorizada por Fred Krueger.
O público vibrou ao vê-lo em chamas, jurando vingança. Com um último grito, Freddy correu em direção às chamas e desapareceu. O corpo nunca foi achado.
"Eu acredito que nunca mais ouviremos falar de Fred Krueger", disse Marge Thompson, respirando aliviadamente enquanto examinava a luva do assassino.
Entretanto, Marge estava errada.
Freddy iria regressar, para o pesadelo recomeçar.

moral da história: vsf !

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